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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Atividades da Aldeia

Triagem: é considerada uma ação altamente complexa, para triar os casos que serão atendidos no CEPAJ e ou encaminhados, pois exige uma escuta cuidadosa e atenciosa, bem como muita cautela do técnico que realiza a triagem, pois é o momento também em que nos resguardamos enquanto profissionais diante de qualquer situação a sermos responsabilizados. A triagem é realizada com todas as pessoas que procuram o CEPAJ, seja por uma ligação em que se marque um horário, seja por alguém que aqui chegue com uma demanda em que exige uma primeira escuta.  Ou seja, são pessoas que chegam em busca de qualquer tipo de ajuda, com problemas de toda a ordem, tais como: sócio-financeiro, habitação, empregabilidade, saúde (mental, odontológico, alcoolismo, drogadição e internação), envolvimento com o sistema de justiça com processos criminais, cíveis e ou de família, realização de denúncias, solicitação de encaminhamentos e busca de vaga em escolas, creches e PETIs. Para isso utilizamos uma ficha intitulada: “Ficha de 1º contato, classificação e encaminhamento de casos”, sendo este instrumento que registrará qualquer passagem de pessoas pelo CEPAJ, que ainda não estão inscritas. Neste primeiro contato em que ocorre a escuta dos casos, será necessária oferecer alguma resposta de atendimento ou encaminhamento para a pessoa que busca o CEPAJ, com providências imediatas. É um momento de escuta afetiva e atenta para possíveis encaminhamentos e ou solicitação de parceria da rede de cuidado e atenção integral de crianças, adolescentes e suas famílias. Dentre estas demandas muitas se adequam ao perfil do CEPAJ, com isso faz-se a solicitação da documentação para a inscrição e caso haja necessidade solicitamos que a pessoa busque o encaminhamento de algum equipamento social para que o caso seja referenciado e assim estabelecido a parceria com a rede de cuidado e atenção integral.  Deve ser entendida como uma linha de cuidado continua sendo considerada uma ação realizada por todos os profissionais com nível superior, entre técnicos e professores. 

      Acolhimento: trata-se de uma escuta competente e afetiva, à criança, aos adolescentes e seus cuidadores. É uma ação que na sua maioria é realizada após o primeiro contato da triagem e feita por técnicos mais específicos como assistentes sociais e psicólogos. No acolhimento busca-se identificar a queixa mais especifica e proporcionar o atendimento adequado. O acolhimento poderá também ser um atendimento único, em detrimento de alguma demanda surgida nos grupos e então proposta pelos técnicos para um possível encaminhamento e ou, o início do atendimento psicoterapêutico e da orientação e apoio sócio-familiar.


Palestras e oficinas nos equipamentos sociais: tem como objetivo proporcionar nestes espaços um pensar prático sobre garantia de direitos, bem como atender a temas específicos no que tange a complexidade da infância, adolescência e família.


Grupo com mães: grupo temático com uma escuta qualificada para a orientação e acolhida no que tange a relação pais-filhos. Este grupo se reúne uma vez por semana e pode ser acompanhado por: pedagogos, psicólogas, assistentes sociais, estagiários de pedagogia, psicologia e do serviço social. 

         Grupo com adolescente: trata-se de um grupo temático para a promoção de direitos que objetiva o protagonismo juvenil com o conhecimento de seus direitos e deveres. Este grupo se reúne uma vez por semana e pode ser acompanhado por: pedagogos, psicólogas, assistentes sociais, estagiários de pedagogia, psicologia e do serviço social.

        Grupo para Crianças: trata-se de grupos temáticos com a função psicoeducativa. São grupos coordenados por profissionais, tais como: assistente social, fonoaudiólogo e psicólogo. No momento temos os grupos com temas relativos á: Aprendizagem e relacionamento, Violência, não!, Leitura e Garantia de Direitos.

         Grupo multifamiliar: consolida-se como um grupo temático que se reúne uma vez por mês aos sábados, que objetiva trabalhar o sistema familiar potencializando suas qualidades e redefinindo suas limitações. É um grupo que pode ser acompanhado por: pedagogos, psicólogas, assistentes sociais, estagiários de pedagogia, psicologia e do serviço social.

         Atendimento fonoaudiológico / Oficina de comunicação: realizado em grupo e busca promover a saúde e o bem estar na comunicação, como forma de inclusão social e interpessoal da criança e adolescente, em especial no contexto familiar e escolar.


Avaliação Psiconeurológica: realiza-se este atendimento com a finalidade diagnóstica para a promoção de saúde e bem-estar, com o objetivo de encaminhamento e ou atendimento. Nesta ação é necessário o encaminhamento/solicitação de órgãos oficiais.

        Avaliação da Dinâmica Familiar: trata-se de um processo avaliativo e terapêutico no complexo sistema da dinâmica familiar. Com objetivos interventivos que tem começo-meio-fim. Nesta ação é necessário o encaminhamento/solicitação de órgãos oficiais.
  
      Psicodiagnóstico: Psicodiagnóstico Interventivo consiste em uma prática da Psicologia Clínica que integra simultaneamente os processos avaliativo e terapêutico. Nesse método de intervenção são utilizados assinalamentos e interpretações desde a primeira entrevista com o paciente e durante a aplicação de técnicas projetivas. Sua fundamentação repousa no potencial da situação diagnóstica para trazer à tona, de maneira concentrada, aspectos centrais da personalidade do indivíduo (Cunha & Cols., 2000; Ocampo, Arzeno & Piccolo, 1979/1987; Trinca, 1997), essenciais para a compreensão de seus conflitos e tensões, de sua gênese e das experiências necessárias para a retomada da saúde ou, nas palavras de Aberastury (1979/1986), as fantasias de doença e de cura. A emersão dessa quantidade de material ocorre porque, principalmente durante aplicação das técnicas projetivas, o examinando é convidado a se defrontar, em um tempo restrito, com etapas variadas do seu desenvolvimento pessoal (e com os conflitos a elas associados), seja revivendo cada uma delas, ou expressando uma visão global de si que traz implícito, mas reconhecíveis, os resultados dessa evolução afetiva (Barbieri, 2002). Nesta ação é necessário o encaminhamento/solicitação de órgãos oficiais.

        Grupo Matriz/Sala de Leitura: são realizadas oficinas de leitura, na biblioteca, para crianças de 6 a 18 anos incompletos, que estimula o prazer em ler e a discussão de temáticas com foco no protagonismo infanto-juvenil. Este grupo se reúne duas vezes por semana, acompanhado por pedagogo e estagiários da pedagogia, psicologia e do serviço social. Com este grupo realiza-se as oficinas integrativas, por meio de módulos, com temas específicos de professores e técnicos.

        Empréstimo de livros: trata-se de uma atividade pautada na formação de leitores críticos de sua realidade, com caráter informativo, associado ao despertar do prazer pela leitura. O empréstimo poderá ser feito por todas as pessoas inscritas na Aldeia Juvenil, por qualquer faixa etária.

        Sala Conectividade/Inclusão Digital: estrutura física com 20 computadores thin client que oferece o desenvolvimento das habilidades computacionais, com pesquisas escolares e foco na Inclusão Digital, direcionado para o uso consciente das informações na internet.

      Encaminhamento social: poderá ser efetuado por qualquer técnico, em parceria com o assistente social, para os serviços públicos nas áreas de: Saúde, Educação, Serviço Social, Previdência, Trabalho e Segurança, indispensáveis ao correto encaminhamento de soluções para cada caso.

         Acompanhamento do caso: considerada uma ação necessária para garantir e zelar pela efetividade do atendimento, evitando que qualquer uma das partes envolvidas (família, escola, hospital, entidade assistencial e outras), rompa a rede de ações que sustentam o bom andamento de cada caso específico. O bom acompanhamento de caso, feito em parceria com outros atores comunitários e o poder público, enseja em resultados positivos no atendimento e, se necessário, reavaliar o caso.

         Estudo de caso: caso é a expressão individual e personalizada de problemas sociais complexos e abrangentes. Uma criança ou adolescente vivendo uma situação de ameaça ou violação de direitos será, sempre, um caso de configuração única, com identidade própria, mesmo que as ameaças ou violações observadas sejam comuns na sociedade. Por isso, vale reafirmar: cada caso requer um atendimento personalizado, sem os vícios das padronizações e dos automatismos. Estudar um caso é mergulhar na sua complexidade e inteireza, buscando desvendar a teia de relações que o constitui. Nesse trabalho, é importante a coleta e registro de informações que possibilitem o conhecimento detalhado da situação.

        Avaliação socioeconômica: trata-se de um processo em que se estabelece a relação e influência das condições sociodemográficas, como renda e trabalho, na qualidade de vida e bem estar das famílias. Esta avaliação é realizada pelo assistente social, bem como estagiários do serviço social.

        Mapeamento e acompanhamento dos equipamentos sociais: levantamento de projetos, programas e políticas sociais, equipamentos públicos e serviços básicos de atendimento à infância e adolescência, considerando suas áreas de concentração e os locais de moradia das pessoas. Tem por objetivo aprimorar e qualificar, ainda mais, o atendimento com o encaminhamento eficaz aos equipamentos sociais. Este mapeamento e acompanhamento são realizados pelo assistente social, bem como estagiários do serviço social.

      Orientação e apoio sócio-familiar: prover informação adequada a família a cerca de seus direitos e deveres, encaminhar para equipamentos sociais e orientá-los com a finalidade de ampliar a compreensão de sua situação e buscar saídas. Os encontros para OASF acontecem de acordo com a demanda de cada caso, sendo realizada por psicólogos e assistentes sociais. Nesta ação não é necessário o encaminhamento de órgãos oficiais.

        Atendimento psicoterapêutico: oferecido às crianças, adolescentes e suas famílias em situação de violação de direitos (violência física, violência sexual e negligência). Para este tipo de atendimento o encaminhamento deverá ser feito pelo sistema de atenção integral e direitos humanos, tais como: Ministério Público, Poder Judiciário, Delegacia de Proteção a Infância e Adolescente, Conselho Tutelar, Hospital Materno Infantil, CRAS, CREAS, Escolas, Creches, PETIs, CAPS e PSFs.

        Atendimento ao autor/suposto/iminente autor de violência sexual: feito por demanda espontânea e ou encaminhamento. Geralmente são atendimentos realizados na Agência Prisional ou por adultos que buscam ajuda por se sentirem atraídos por crianças. O atendimento tem a proposta psicoterapêutica e também está centrado na família.

        Visita domiciliar e institucional: opção metodológica que apresenta uma abordagem específica para a apreensão da realidade social, com vista na defesa e garantia de direitos.

        Consultoria e Assessoria ao Sistema de Direitos e Equipamentos Sociais: trata-se de oferecer parceria ao sistema de garantia de direitos e equipamentos sociais, com estudo de caso e apresentação de propostas metodológicas de atendimento.



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